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Teoria da Evolução e Mormonismo – parte 1

Charles Robert Darwin [1] foi um dos mais importantes cientistas de nossa História. Em seu livro “A Origem das Espécies”[2] propôs algo que mudaria para sempre a maneira como vemos o homem e seu papel no Universo:

“Darwin dizia que todas as formas de vida originam-se deum ancestral comum e que o grande grupo de espécies vivas pode ser explicado por um processo chamado “seleção natural”. Os membros de uma certa espécie diferem uns dos outros por mero acidente; e da variedade resultante a natureza “seleciona” apenas os mais “fortes”, os mais bem “adaptados” às circunstâncias ambientais para sobreviver e procriar. Ao longo de imensos períodos de tempo, a seleção de pequeninas mudanças favoráveis na adaptabilidade faz surgir inúmeras formas novas e distintas de vida, inclusive seres humanos” [3]


As ideias revolucionárias de Darwin causaram – e ainda causam – comoção entre cientistas e teólogos, pois podem servir de justificativa para a descrença em um plano divino, um Deus controlador e amável e na história da Criação conforme relatada na Bíblia.

Ao investigar a teoria de Darwin e confrontá-la com a Teologia Mórmon precisamos compreender e valorizar a Verdade, como elemento fundamental para compreensão e regozijo. 


O QUE IMPORTA É A VERDADE

Os membros da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias são incentivados a aprender sempre e procurar a verdade em toda parte. Eles são guiados por ensinamentos que os incentivam a buscar conhecimento e luz. O Presidente Dieter F. Uchtdorf, membro da Primeira Presidência, por exemplo, ensinou:

“Creio que nosso Pai Celestial fica contente com Seus filhos quando eles usam seus talentos e faculdades mentais para diligentemente descobrir a verdade. Ao longo dos séculos, muitos homens e mulheres sábios — usando a lógica, o raciocínio, a pesquisa científica e, sim, por meio da inspiração — descobriram a verdade. Essas descobertas enriqueceram a humanidade, melhoraram nossa vida e inspiraram alegria, assombro e admiração.
Mesmo assim, as coisas que achávamos que sabíamos estão continuamente sendo ampliadas, modificadas ou até refutadas por estudiosos empreendedores que buscam compreender a verdade.
(...)
Os santos dos últimos dias não são instados a aceitar cegamente tudo o que ouvem. Somos incentivados a pensar e a descobrir a verdade por nós mesmos. Espera-se que ponderemos, que examinemos, que avaliemos e então cheguemos a um conhecimento pessoal da verdade.
(...)
Buscamos a verdade onde quer que a encontremos. O Profeta Joseph Smith ensinou que “o mormonismo é a verdade. (…) O primeiro e mais fundamental princípio de nossa religião é o de que cremos ter o direito de aceitar toda e qualquer porção da verdade, sem restrições, e sem sermos limitados ou (…) proibidos pelas crenças ou ideias supersticiosas dos homens” [4]

O Presidente Uchtdorf também advertiu: “Às vezes alegações ou informações falsas são apresentadas de forma a parecerem muito verossímeis. Contudo, quando se depararem com informações que conflitem com a palavra revelada de Deus, lembrem que os homens cegos da parábola do elefante [5] nunca conseguiam descrever precisamente a verdade completa.
Simplesmente não conhecemos todas as coisas — não podemos ver tudo. O que hoje pode parecer contraditório pode ser perfeitamente compreensível se pesquisarmos e recebermos mais informações dignas de confiança. Como vemos por um espelho embaçado, temos que confiar no Senhor, que vê todas as coisas claramente.” [6]

O pressuposto “a verdade é o que mais importa” concede um senso de justiça nas investigações e considerações que envolvem a teoria da evolução e a teologia. Essa filosofia-guia é vital para coesão, imparcialidade e reflexão sincera. Uma visão apaixonada pode ser estimulante no início, mas tende a acabar em visões distorcidas e tendenciosas. Daí porque procuraremos investigar de maneira neutra a teoria evolucionista e a teologia mórmon, e, após as devidas considerações, verificar os elementos de verdade, que na opinião do autor, estão presentes tanto na abordagem cientifica e como na abordagem teológica.


A TEORIA DA EVOLUÇÃO

"Charles Darwin ( 1809-1882 ), naturalista inglês, desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da seleção natural. Segundo Darwin, os organismos mais bem adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Os organismos mais bem adaptados são, portanto, selecionados para aquele ambiente.


Os princípios básicos das ideias de Darwin podem ser resumidos no seguinte modo:
·         Os indivíduos de uma mesma espécie apresentam variações em todos os caracteres, não sendo, portanto, idênticos entre si.
·         Todo organismo tem grande capacidade de reprodução, produzindo muitos descendentes. Entretanto, apenas alguns dos descendentes chegam à idade adulta.
·         O número de indivíduos de uma espécie é mantido mais ou menos constante ao longo das gerações.
·         Assim, há grande "luta" pela vida entre os descendentes, pois apesar de nascerem muitos indivíduos poucos atingem a maturidade, o que mantém constante o número de indivíduos na espécie.
·         Na "luta" pela vida, organismos com variações favoráveis ás condições do ambiente onde vivem têm maiores chances de sobreviver, quando comparados aos organismos com variações menos favoráveis.
·         Os organismos com essas variações vantajosas têm maiores chances de deixar descendentes. Como há transmissão de caracteres de pais para filhos, estes apresentam essas variações vantajosas.
·         Assim , ao longo das gerações, a atuação da seleção natural sobre os indivíduos mantém ou melhora o grau de adaptação destes ao meio."

A teoria de Darwin causou um grande tumulto no mundo científico, filosófico e religioso. Afinal ela possibilitou que alguns utilizassem seus apontamentos para endossar uma visão alternativa da origem da vida no planeta. Tomando por base a teoria de Darwin , vários cientistas "aperfeiçoaram" a evolução; devido a novas descobertas ao longo dos anos, a teoria da Seleção Natural foi "complementada" e hoje se chama Neodarwinismo ou Teoria Sintética da Evolução.

"A Teoria sintética da evolução ou Neodarwinismo foi formulada por vários pesquisadores durante anos de estudos, tomando como essência as noções de Darwin sobre a seleção natural e incorporando noções atuais de genética. A mais importante contribuição individual da Genética, extraída dos trabalhos de Mendel, substituiu o conceito antigo de herança por meio da mistura de sangue pelo conceito de herança por meio de partículas: os genes.

Esta teoria baseia-se em [cinco] processos básicos da evolução: mutação, recombinação, genética, seleção natural, isolamento reprodutivo.
  
Os três primeiros são responsáveis pelas fontes da variabilidade; os dois últimos orientam as variações em canais adaptativos.

Pontos básicos da teoria moderna:
·         As variações de uma espécie dependem de mutações.
·         As mutações ocorrem ao acaso.
·         A luta pela vida dá-se entre os indivíduos e o meio ambiente.
·         Da luta pela vida, resulta a seleção natural dos mais aptos ou adaptados às condições do meio.
·         O isolamento geográfico ou sexual impede que as características do tipo novo misturem-se com as características do tipo primitivo."



TRÊS MANEIRAS DE ENFRENTAR A TEORIA DA EVOLUÇÃO

“Não é difícil ver por que a teoria da seleção natural é tão perturbadora em termos teológicos. Para começar, as variações que constituem a matéria-prima para a seleção são consideradas completamente aleatórias, isto é, não dirigidas por qualquer agente inteligente: esse aspecto acidental ou “contingente” da evolução sugere que o universo não é governado por uma inteligência providencial divina. Além disso, a “luta” competitiva na qual os fracos (incapazes em termos reprodutivos) são eliminados de forma tão impiedosa revela uma universo aparentemente não conduzido pela compaixão divina. Finalmente, a forma desinteressada com que a seleção natural funciona (...) nos faz crer que vivemos em um universo irreversivelmente impessoal e não em um universo cujo núcleo é uma divindade pessoal.” [7]

Os cientistas e teólogos acabam abordando a Teoria da Evolução de três diferentes maneiras:

1.       OPOSIÇÃO. Os pensadores que se opõem à Teoria da Evolução alegam que teologia e ciência neodarwiana são irreconciliáveis e antagonistas. Podemos subdividir os opositores em dois tipos:
a.       Opositores Radicais: são (1) os ultraevolucionistas (materialistas científicos) que dizem que as ideias de Darwin justificam o ateísmo; e (2) os neocriacionistas (anti-evolucionistas) – que afirmam que a teoria da evolução é uma farsa, e que a história em Gênesis deve ser interpretada literalmente.
Entre os ultraevolucionistas encontramos Richard Dawkins e Daniel Dennet – dois cientistas famosos que escreveram, respectivamente, “Deus, um delírio” e “A ideia Perigosa de Darwin”.
b.      Opositores Moderados: são tanto (1) os neodarwinistas que se opõem às ideias teológicas sobre origem da vida, porém não pensam que a Teoria de Darwin seja base filosófica para apoiar o ateísmo; como também são (2) os pensadores, na maioria religiosos cristãos, que recusam a maior parte da Teoria da evolução (mais aceitam alguns aspectos, como adaptação e mutação) e consideram a Criação Divina, como relatada em livros e tradições sagradas, mais simbólica do que literal.
Como opositores Moderados encontramos o Professor de Direito Phillip Johnson e o Elder Joseph Fielding Smith. O primeiro afirmou que “o neodarwinismo [é] uma arma cultural da guerra secular moderna contra a religião.” [8] O segundo disse: “Volto a declarar, nenhum homem pode aceitar conscientemente a doutrina evolucionista e crer do mesmo modo na divina missão de nosso Redentor. Os dois são absolutamente conflitantes. Não é possível harmonizá-los e servir a dois senhores.” [9]

2.       SEPARAÇÃO. Os separatistas procuram harmonizar ciência e religião, destinando a cada uma um campo diferenciado. John F. Haught, afirmou que os separatistas toleram a Evolução, mas não a celebram. Ele descreveu o raciocínio desses pensadores ao dizer: “A ciência, por seu próprio nome, restringe-se metodicamente a uma explicação não-teísta. Assim, nenhuma especulação da biologia evolucionista de que o universo é destituído de proposito ou de um Deus pode ser considerada cientifica. (...) Assim, como não pode haver competição entre a ciência evolucionista e a religião, não pode haver tampouco conflito entre elas.” [10]
Os separatistas religiosos harmonizam-se com o pensamento de Guy Murchie que afirmou que os elementos aparentemente agnósticos da Teoria da Evolução – como luta pela sobrevivência, a seleção do mais apto e a adversidade são, na verdade, parte de um “ambiente educacional” que é “excelente para educar o espírito”. Ele disse: “Honestamente, se você fosse Deus, poderia sonhar com algum mundo mais educacional, contrastante, emocionante, lindo e torturante do que a Terra para desenvolver o espírito? Se acha que poderia, será que conseguiria superar a Terra se criasse um mundo livre de germes, doenças, venenos, dor, maldade, explosivos e conflitos para que seu povo pudesse relaxar e gozar? Em outras palavras, você tentaria fazer um mundo bom e seguro, ou um mundo provocativo, perigoso e excitante? Na verdade, se você tivesse essa capacidade, tenho certeza que acharia impossível fazer um mundo melhor que o que Deus já criou.” [11]
Vários cientistas santos dos últimos dias preferem uma abordagem separatista. A própria Primeira Presidência da Igreja afirmou: “Sobre as doutrinas fundamentais da Igreja estamos todos de acordo. Nossa missão é prestar testemunho do evangelho restaurado ao mundo. Deixem a Geologia, Biologia, Arqueologia e Antropologia, que nada tem haver com a salvação de almas da humanidade, para a pesquisa científica, enquanto magnificamos nosso chamado no reino da Igreja.” [12]

3.       ENGAJAMENTO. Os pensadores que procuram mesclar a Teoria da evolução com teologia são chamados de teólogos evolucionistas. Eles reconhecem prontamente a influencia e contribuição positiva de Darwin, não só à ciência, mas também à fé. Para eles não deve haver uma separação entre teologia e evolucionismo – mas um esforço de compartilhamento. Essa ideia tem ganhado mais notoriedade, até mesmo entre santos dos últimos dias. [13]

CONTINUA.
___________
Notas


[2] “A Origem das Espécies (em inglês: On the Origin of Species), do naturalista britânico Charles Darwin, apresenta a Teoria da Evolução. O nome completo da primeira edição (1859) é On the Origin of Species by Means of Natural Selection, or the Preservation of Favoured Races in the Struggle for Life (Sobre a Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural ou a Preservação de Raças Favorecidas na Luta pela Vida). Somente na sexta edição (1872), o título foi abreviado para The Origin of Species (A Origem das Espécies), como é popularmente conhecido.
Nesse livro, Darwin apresenta evidências abundantes da evolução das espécies, mostrando que a diversidade biológica é o resultado de um processo de descendência com modificação, onde os organismos vivos se adaptam gradualmente através da seleção natural e as espécies se ramificam sucessivamente a partir de formas ancestrais, como os galhos de uma grande árvore: a árvore da vida.
A primeira edição, publicada pela editora de John Murray em Londres no dia 24 de Novembro de 1859 com tiragem de 1250 exemplares, esgotou-se no mesmo dia, criando uma controvérsia que ultrapassou o âmbito académico. Um exemplar da primeira edição atinge hoje mais de 50 mil dólares em leilão. Fonte: Wikipédia

[3] HAUGHT, John F.; “Deus após Darwin – uma teologia evolucionista”, Editora: José Olympio; pg. 16.

[4] UCHTDORF, Dieter; “O que é a Verdade?”, Devocional Mundial do SEI 2013. Clique aqui para assistir ou ler.

[5] Há bem mais de um século, um poeta americano transformou em versos uma antiga parábola. A primeira estrofe do poema fala sobre:

Seis homens do Hindustão,
Muito ávidos por aprender
Quiseram conhecer o Elefante
Embora, cegos, não o pudessem ver
Pelo que observaram,
Sua mente procuraram satisfazer.

No poema, cada um dos seis viajantes pegou uma parte do elefante e descreveu para os outros o que havia descoberto.

Um dos homens encontrou as patas do elefante e o descreveu como sendo redondo e áspero como uma árvore. Outro sentiu as presas e descreveu o elefante como uma lança. Um terceiro agarrou a cauda e insistiu que o elefante se parecia com uma corda. Um quarto descobriu a tromba e afirmou que o elefante era como uma grande cobra.

Cada um deles descrevia a verdade.

E como sua verdade se baseava em uma experiência pessoal, cada qual insistia que tinha conhecimento do que sabia.

O poema conclui, dizendo:

Então aqueles homens do Hindustão
Por muito tempo ficaram a debater,
cada qual com sua própria opinião a defender
Sem querer ceder,
Embora cada um deles estivesse certo, em parte,
Todos estavam errados em seu parecer!”

John Godfrey Saxe, The Poems of John Godfrey Saxe, 1873, pg. 135–136, books.google.com.; citado em “O que é a Verdade?”, Devocional Mundial do SEI 2013. Clique aqui para assistir ou ler.

[6] idem a Nota 4.

[7] HAUGHT, John F.; “Deus após Darwin – uma teologia evolucionista”, Editora: José Olympio; pg. 42.

[8] JOHNSON, Phillip, Darwin on trial (Washington, D.C.: Regnery Gateway, 1991)

[9] SMITH, Joseph Fielding; Doutrinas de Salvação, Volume 1, pg. 155.

[10] HAUGHT, John F.; “Deus após Darwin – uma teologia evolucionista”, Editora: José Olympio; pg. 47

[11] MURCHIE, Guy. The seven mysteries of life: na exploration in Science and philosophy, pg. 621

[12] Minutas da Primeira Presidência, 7 de Abril de 1931; Quoted in Jeffery, “Seers, Savants and Evolution,” pg. 64; Encyclopedia of Mormonism 2:478.

[13] Por exemplo o blog: http://evolutionandmormonism.com/ e o livro “Evolution and Mormonism: A Quest for Understanding” Clique para ver na livraria.

Comentários

  1. A parábola dos cegos e do elefante se encaixa perfeitamente às religiões. Todas elas.

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